Uma destas quartas-feiras - 5 de Setembro, creio - fui dar uma volta por Santiago, ao atardecer. O Juan queria ver o centro e ver a roupa em segunda-mão da Calle Bandera (de que já falei aqui, e sobre cujas lojas principais, que afinal há por toda Santiago, podem saber mais acolá) e eu tinha prometido a mim mesmo que ia aproveitar as oportunidades que tivesse para ir mais vezes para esses lados. Afinal, era mais um dia de caña com pouco para fazer.
Percurso simples, apanhar o 501 na esquina da Suecia com a Bilbao e sair junto ao Palácio de La Moneda, o palácio do Governo. A pé, passar pelas peatonais como a Ahumada, coger a Bandera e chegar à Plaza de Armas (nota - todas as cidades chilenas têm uma, ou quase).
Aqui, à parte da envolvência da Catedral Metropolitana de Santiago e das palmeiras, das estátuas e das galerias de comida, vive-se um outro ambiente. Primeiro, passa uma pequena procissão, com gente de todas as idades e de todos os estratos sociais. Depois, como que programado para entrarem na praça depois de seguir a procissão para outros caminhos, surgem jovens com ar politizado, quanto mais não seja para chatear os pais.
São as Juventudes Comunistas Chilenas, numa das manifestações do seu 75º aniversário. Ao lado, um grupo de skinheads. Tremo de confusão, ou de pensar que vai haver confusão. Afinal não. São os Skinheads Antifascistas. Comemoram o falhanço de um golpe de estado fascista no Chile, há décadas atrás. Chego-me para trás, cansado de tanta mudança num espaço físico e temporal tão curto, tudo à porta da velha Catedral. O Juan fica por lá, pelo meio, tira fotografias - melhores que as minhas - tenta saber o que se passa, faz amigos.
Está na hora de abalar. Coger a Ahumada para Sul e meter-nos no metro. Estou podre.
Percurso simples, apanhar o 501 na esquina da Suecia com a Bilbao e sair junto ao Palácio de La Moneda, o palácio do Governo. A pé, passar pelas peatonais como a Ahumada, coger a Bandera e chegar à Plaza de Armas (nota - todas as cidades chilenas têm uma, ou quase).
Aqui, à parte da envolvência da Catedral Metropolitana de Santiago e das palmeiras, das estátuas e das galerias de comida, vive-se um outro ambiente. Primeiro, passa uma pequena procissão, com gente de todas as idades e de todos os estratos sociais. Depois, como que programado para entrarem na praça depois de seguir a procissão para outros caminhos, surgem jovens com ar politizado, quanto mais não seja para chatear os pais.
São as Juventudes Comunistas Chilenas, numa das manifestações do seu 75º aniversário. Ao lado, um grupo de skinheads. Tremo de confusão, ou de pensar que vai haver confusão. Afinal não. São os Skinheads Antifascistas. Comemoram o falhanço de um golpe de estado fascista no Chile, há décadas atrás. Chego-me para trás, cansado de tanta mudança num espaço físico e temporal tão curto, tudo à porta da velha Catedral. O Juan fica por lá, pelo meio, tira fotografias - melhores que as minhas - tenta saber o que se passa, faz amigos.
Está na hora de abalar. Coger a Ahumada para Sul e meter-nos no metro. Estou podre.
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