Depois de uma grande viagem, a chegada a casa tem sempre um sabor especial. O corpo parece que fica alerta com a presença de lugares familiares. Do mais profundo pedaço da nossa existência até à ponta dos cabelos sentimos um estremecer, um esgar, um clímax que se aproxima. As necessidades fisiológicas, todas elas, surgem, mesmo que algumas não tenham já avisado. O corpo atura-as e prepara a chegada, momento de as satisfazer.
Do ponto de vista físico, parece-me sempre que o ponto alto de uma aventura é o regresso a casa. Passei isso desde sempre nos campos de férias, nas férias com os pais, nas férias com os amigos - mesmo nos curtos fins-de-semana de festa fora de Lisboa.
Não há nada como chegar a casa.
Ao dar por mim a viver isto, tudo isto, à entrada de Santiago, e cada vez mais à medida que o bairro de Providencia se abria ao jipe, chego à conclusão que aqui estou em casa. De corpo. E alma.
PS - os próximos posts vão ser bocadinhos de escritos que deixem na minha cabeça arrumada em casa; os da outra, que foi por esse Chile à descoberta, vêm a seguir.
Do ponto de vista físico, parece-me sempre que o ponto alto de uma aventura é o regresso a casa. Passei isso desde sempre nos campos de férias, nas férias com os pais, nas férias com os amigos - mesmo nos curtos fins-de-semana de festa fora de Lisboa.
Não há nada como chegar a casa.
Ao dar por mim a viver isto, tudo isto, à entrada de Santiago, e cada vez mais à medida que o bairro de Providencia se abria ao jipe, chego à conclusão que aqui estou em casa. De corpo. E alma.
PS - os próximos posts vão ser bocadinhos de escritos que deixem na minha cabeça arrumada em casa; os da outra, que foi por esse Chile à descoberta, vêm a seguir.
1 comentário:
eu não disse...? que lindo :) beijinhos da mana
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