7 Meses na América do Sul

A PUC de Santiago, o Direito chileno, o pisco e as empanadas, os Andes, o Pacífico, a Sudamérica, Rapa-Nui ... enfim, La Libertad.


1.1.08

Na Terra do Nada

Ou Onde é que nós estamos?.

Rio Gallegos, 36 horas depois de Buenos Aires. Nem nós sabemos bem onde é que isto fica, quanto mais as nossas famílias.

[para que se saiba, Rio Gallegos fica no Sul da Patagónia Argentina, junto à costa, e é a porta de saída para a Tierra del Fuego]

Comparado com Buenos Aires, esta pequena cidade tem de facto muito pouco e nada que se acrescente a esta viagem. Já o Lonely Planet avisava. Junto do terminal rodoviário, um camping onde estreamos a tenda comprada à saída de Buenos (mostrámos que ainda temos sangue campinaciano a correr em nós. tal a rapidez com que montámos e desmontámos a tenda); no centro, restaurantes onde comemos bem e barato e ciber-café onde passámos horas na Internet e a jogar Playstation, depois de uma frustrada visita a um museu. [e aquele palerma que jogava Playstation sozinho com a namorada sentada ao lado a ver?!]

Nem aquilo que parecia que nos ia ser "oferecido" por Rio Gallegos, os 120 pesos que ganhámos no casino, acabou nosso, mas de um taxista da cidade.

É que, depois de uma alvorada antes das sete da manhä para apanhar o autocarro das 8.30h, o nosso fado de "maus apanhadores de transportes", encontrou-nos neste cantinho escondido do Mundo. Estávamos no terminal às 8.04h, mas isso näo chegou, porque a hora tinha mudado (adiantado) na noite antes.

Em sintonia, o Huckleberry Finn e o Tom Sawyer (leia-se, Bessa e Manel) decidem apanhar um táxi. A nós junta-se um americano (estado-unidense) professor de inglês que vai ter com os pais (a fazerem um cruzeiro) a Ushuaia. Nem meia hora depois alcançávamos o autocarro, ainda antes da fronteira, fazendo o taxista festejar ainda mais do que nós. Lá o deixámos, 170 pesos mais rico, feliz por si e por nós, enquanto que eu, subindo para o bus, decidia que nada acontece por acaso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não estava lá o Toy para enlouquecer o motorista com a arrumação do porta-bagagens, mas há sempre uma saída!
Nada acontece mesmo por acaso... até o dinheiro para o taxista vos foi entregue no casino... quando for fazer as minhas grandes viagens, quero ter a mesma sorte!