Faixa 12. Quinta do Bill - Filhos da Nação (ou ver filme em baixo)
«Ah estes são os Filhos da Nação...»
[a lua, alta, no ínicio da nossa última noite]
Como bons portugueses, decidimos poupar na última noite e fazer um plano baratinho mas de maneira que pudéssemos aproveitar tudo. Jantados no MacDonalds de La Serena e sem hostel reservado, lá avançámos para Coquimbo, onde o outro grupo de portugueses tinha passado a noite antes.
O espírito foi de última noite. Foi de aproveitar e celebrar esta viagem onde encontrámos e vivemos de tudo. Mas não a esticámos ao limite porque ainda havia uma última paragem, pela manhã, o Valle de Elqui ,onde se produz o pisco, a bebida nacional chilena (ou será peruana?). Directos de Coquimbo lá atravessámos as montanhas para o profundo coração andino.Aqui, o tal vale, todo ele verde, apresenta-se orgulhosamente como o berço desse pisco, maldito pela conflito com o Peru (ver aqui para o piscu peruano) e, como bebida barata que é, facilitar o alcoolismo violento muito frequente nas camadas pobres do país, algo que comprovámos nesta viagem.
Não se pode dizer que tenha valido muito a pena, por estarmos mortos de sono, o tempo estar mau e o vale não estar tão verde como isso. Mas lá ficaram as chapas e assim a legitimidade de adicionar mais um ponto neste mundo próprio, de tantos contrastes que tem, que a História acabou por criar num só país, o Chile.
Como bons portugueses, decidimos poupar na última noite e fazer um plano baratinho mas de maneira que pudéssemos aproveitar tudo. Jantados no MacDonalds de La Serena e sem hostel reservado, lá avançámos para Coquimbo, onde o outro grupo de portugueses tinha passado a noite antes.
O espírito foi de última noite. Foi de aproveitar e celebrar esta viagem onde encontrámos e vivemos de tudo. Mas não a esticámos ao limite porque ainda havia uma última paragem, pela manhã, o Valle de Elqui ,onde se produz o pisco, a bebida nacional chilena (ou será peruana?). Directos de Coquimbo lá atravessámos as montanhas para o profundo coração andino.Aqui, o tal vale, todo ele verde, apresenta-se orgulhosamente como o berço desse pisco, maldito pela conflito com o Peru (ver aqui para o piscu peruano) e, como bebida barata que é, facilitar o alcoolismo violento muito frequente nas camadas pobres do país, algo que comprovámos nesta viagem.
Não se pode dizer que tenha valido muito a pena, por estarmos mortos de sono, o tempo estar mau e o vale não estar tão verde como isso. Mas lá ficaram as chapas e assim a legitimidade de adicionar mais um ponto neste mundo próprio, de tantos contrastes que tem, que a História acabou por criar num só país, o Chile.
[o vale, pouco verde e ainda adormecido pela falta de Sol]
Seguindo para Santiago, de novo passando por La Serena para llenar de benzina, lá nos mentalizámos, uns acordados outros a dormir, que a nossa aventura ao Norte Chico e ao Norte Grande estava no fim. Que voltava a vida "normal" em Santiago. Não que a vida custe assim tanto pois, mesmo com aulas e controles de lectura e pruebas e tudo, a liberdade que temos permite-nos encarar tudo muito tranquilamente. Mas Santiago é reflexo de economia desenvolvida, civilização ocidental e viemos para o Chile para conhecer o outro lado, o do deserto solitário e das montanhas nuas, aquilo que não encontramos na Europa. Tudo isso, agora, já estava definitivamente para trás.
Seguindo para Santiago, de novo passando por La Serena para llenar de benzina, lá nos mentalizámos, uns acordados outros a dormir, que a nossa aventura ao Norte Chico e ao Norte Grande estava no fim. Que voltava a vida "normal" em Santiago. Não que a vida custe assim tanto pois, mesmo com aulas e controles de lectura e pruebas e tudo, a liberdade que temos permite-nos encarar tudo muito tranquilamente. Mas Santiago é reflexo de economia desenvolvida, civilização ocidental e viemos para o Chile para conhecer o outro lado, o do deserto solitário e das montanhas nuas, aquilo que não encontramos na Europa. Tudo isso, agora, já estava definitivamente para trás.
[a despedida do mar, perto de Los Vilos, quando a auto-estrada vira resolutamente para Santiago, para as montanhas]
1 comentário:
"Tudo vale a pena,
se a alma não é pequena"
O mar, Mar Portuguez, nosso de onde nascemos, de onde vivemos, de onde morremos. Ele nos separa, ele nos liga. Dos pôres do sol na Praia Grande, às braçadas no Atlântico madeirense, os mergulhos no Mediterrâneo turco, o Egeu, e as longas horas submersas no Golfo do México, em Varadero.
E agora o Pacífico, onde navegas nesse mar infindável sem mim.
Abraço
Enviar um comentário