Ou quando a parrillada é uma feijoada à portuguesa e Santiago parece Lisboa.
Faixa 01. Mariza - Ó Gente da Minha Terra
Como já tinha dito, a Sanchinha lá veio de Portugal, dia 27 de Setembro, quinta-feira, ainda mal estava eu refeito da viagem ao Norte. Sem saber bem o que esperar, encontrou um namorado cheio de saudades, uma Casa Suecia que a acolheu como se fosse lá residente e uma cidade com os omnipresentes Andes como pano de fundo. Acho que gostou.
Antes que tivesse tempo de pensar muito nisso, já estávamos os dois a fazer compras a um sábado de manhã e de tarde para uma jantarada portuguesa. Problemas logísticos - o tomate pelado, que parecia não existir, as couves, que se chamam todas lechuga e não são iguais às portuguesas, os feijões, que só se vendiam num supermercado, caríssimos. E a falta de panelas em condições lá em Casa.
Apesar de tudo isto, parece que correu bem. As farinheiras e as morcelas que a Xinha tentou clandestinamente fazer passar deram o toque que faltava. Duas ideias acerca destas chouriças; uma, escrevi "tentou", porque foi apanhada, embora não lhe tenham feito nada (trazer alimentos crus para o Chile é proibido e multado com elevadas multas) - estava sozinha, é uma moçoila gira e tal, lá se safou e trouxe os ditos enchidos; segunda, infelizmente para os estrangeiros, os portugueses "abarbataram-se" à farinheira e à morcela e, tirando o Juan (espanhol), vão ficar sem saber a que é que sabe. Melhor assim, que talvez não apreciassem, ou pelo menos não soubessem apreciar. De qualquer maneira, foi muito gabada e ouvi mesmo dizer "mejor que la brasileña" (até por brasileiros ehehe).

[Sector tuga 1;
Xinha, Tomáz, Gonçalo M., Luís, Miguel]

[Sector tuga 2; (da esquerda em cima, no sentido dos ponteiros do relógio)
Bernardo, Diogo, Carolina ("turista"!, não estuda cá), Gonçalo C.]

[Sector internacional 1;
Rafaela (Brasil), Carolina, Lúcia (Brasil), Corina (Venezuela), Deborah (Brasil), Marta (Brasil), Ella (Alemanha), Heider (Brasil)
+ Michaela (Áustria), ou Mica, em plano de fundo]

[Sector internacional 2;)
fila de cima - Joaquín (Equador), Corina (Venezuela), Amanda (Chile), Daniza (Chile, ex-residente);
fila do meio - Karla (México), Andrés (Colômbia), Nohemi (México), Marta (Brasil;)
primeiro plano - Rafaela (Brasil), ou Rafa]
Depois dessa noite, a primeira que levou a Xinha a conhecer a noite de Santiago, no Sala Murano, e o reggaeton, algumas notas de registo da semana seguinte, em que a mantive "presa" em Santiago.
Faixa 02. La Secta feat. Eddie D. - Locura Automática
Domingo, dia 30 de Setembro, foi data da primeira Copa Intercontinental de futebol feminino, da Casa Suecia. Fui treinador - embora um pouco ausente - da equipa Europa. Nestes amigáveis costuma dizer-se que o que fica para a História é o convívio (para não ter que se dizer que a nossa equipa perdeu por 4-2 ou 5-2).

[As jogadoras;
fila de cima - Sarah (Alemanha, ex-residente), Corina (Venezuela), Mica (Áustria), Marta (Brasil), Britta (Alemanha), Ella (Alemanha), Deborah (Brasil);
fila de baixo - Susana (Equador), Joana (Portugal, não mora cá mas gostava de morar... ou não), Griselda ou Gris (México), Karla (México), Nohemi (México), Elizabeth ou Eli (Áustria, ex-residente), Rafa (Brasil)]
Duas pruebas, uma do Seminário de Contratación Internacional (em inglês), na segunda-feira 1 de Outubro, e outra de Derecho Procesal Penal, sexta, 5. A primeira correu muito bem, o que não se pode dizer da segunda. Não estava à espera de um teste de escolha múltipla em que as perguntas se repetem, umas com hipóteses de respostas quase iguais e outras mesmo iguais. Ou seja, se formos coerentes com as nossas ideias ou acertamos uma data de perguntas que dizem ou mesmo ou falhamos todas elas. A opção alternativa era "jogar no totoloto" - responder ao calhas. Tentei fazer aquilo certinho e coerente, vamos ver no que dá. Ah, outro pormenor, podia comentar-se as respostas que se dava, o que aproveitei para fazer e, já agora, criticar também as perguntas. Tenho um feeling que esta lata de estrangeiro é capaz de não me ajudar muito. Hummmmmm.
Finalmente conheci algumas partes essenciais de Santiago - e turísticas também. Como Bellavista e o Cerro San Cristobál. E aproveitei para iniciar uma foto-reportagem de Santiago que vou colocar nos Retratos aqui ao lado "al tiro" (chilenismo para muito rápido, já já, de seguida).

[a Sanchinha e o "seu" nacionalismo chileno]

[no Parque da Avenida Providencia, que faz parte da artéria principal de Santiago]

[uma casa na calle Pio Nono -link, no Barrio Bellavista, bairro boémio de Santiago]

[vista do Funicular do Cerro San Cristobál, mientras subindo]

[no alto do Cerro, ao pôr-do-sol;
this is what Santiago is all about]
Na sexta-feira, 5 de Outubro, feriado em Portugal e eu em pruebas, acabada a prova de Procesal Penal, e enquanto a Xinha estava nas compras - óbvio! - enfiei-me numa igreja (a Iglesia de S. Francisco de Assis, edifício colonial mais antigo de Santiago), no centro da cidade, ao pé da faculdade. Enquanto a visitiva começou uma missa, e assim foi que tive a minha primeira eucaristia no Chile. A repetir, noutras igrejas melhores e mais jovens.
Nessa noite, nova saída de Santiago, para Pucón, no Sul. Como já deu para perceber pela descrição da road trip das Fiestas Pátrias, no Chile as distâncias mede-se em horas. No caso foram onze, em mísero serviço Classic da TurBus.

[no "táxi-vaca", a caminho do terminal de buses]
Faixa 01. Mariza - Ó Gente da Minha Terra
Como já tinha dito, a Sanchinha lá veio de Portugal, dia 27 de Setembro, quinta-feira, ainda mal estava eu refeito da viagem ao Norte. Sem saber bem o que esperar, encontrou um namorado cheio de saudades, uma Casa Suecia que a acolheu como se fosse lá residente e uma cidade com os omnipresentes Andes como pano de fundo. Acho que gostou.
Antes que tivesse tempo de pensar muito nisso, já estávamos os dois a fazer compras a um sábado de manhã e de tarde para uma jantarada portuguesa. Problemas logísticos - o tomate pelado, que parecia não existir, as couves, que se chamam todas lechuga e não são iguais às portuguesas, os feijões, que só se vendiam num supermercado, caríssimos. E a falta de panelas em condições lá em Casa.
Apesar de tudo isto, parece que correu bem. As farinheiras e as morcelas que a Xinha tentou clandestinamente fazer passar deram o toque que faltava. Duas ideias acerca destas chouriças; uma, escrevi "tentou", porque foi apanhada, embora não lhe tenham feito nada (trazer alimentos crus para o Chile é proibido e multado com elevadas multas) - estava sozinha, é uma moçoila gira e tal, lá se safou e trouxe os ditos enchidos; segunda, infelizmente para os estrangeiros, os portugueses "abarbataram-se" à farinheira e à morcela e, tirando o Juan (espanhol), vão ficar sem saber a que é que sabe. Melhor assim, que talvez não apreciassem, ou pelo menos não soubessem apreciar. De qualquer maneira, foi muito gabada e ouvi mesmo dizer "mejor que la brasileña" (até por brasileiros ehehe).
[Sector tuga 1;
Xinha, Tomáz, Gonçalo M., Luís, Miguel]
[Sector tuga 2; (da esquerda em cima, no sentido dos ponteiros do relógio)
Bernardo, Diogo, Carolina ("turista"!, não estuda cá), Gonçalo C.]
[Sector internacional 1;
Rafaela (Brasil), Carolina, Lúcia (Brasil), Corina (Venezuela), Deborah (Brasil), Marta (Brasil), Ella (Alemanha), Heider (Brasil)
+ Michaela (Áustria), ou Mica, em plano de fundo]
[Sector internacional 2;)
fila de cima - Joaquín (Equador), Corina (Venezuela), Amanda (Chile), Daniza (Chile, ex-residente);
fila do meio - Karla (México), Andrés (Colômbia), Nohemi (México), Marta (Brasil;)
primeiro plano - Rafaela (Brasil), ou Rafa]
Depois dessa noite, a primeira que levou a Xinha a conhecer a noite de Santiago, no Sala Murano, e o reggaeton, algumas notas de registo da semana seguinte, em que a mantive "presa" em Santiago.
Faixa 02. La Secta feat. Eddie D. - Locura Automática
Domingo, dia 30 de Setembro, foi data da primeira Copa Intercontinental de futebol feminino, da Casa Suecia. Fui treinador - embora um pouco ausente - da equipa Europa. Nestes amigáveis costuma dizer-se que o que fica para a História é o convívio (para não ter que se dizer que a nossa equipa perdeu por 4-2 ou 5-2).
[As jogadoras;
fila de cima - Sarah (Alemanha, ex-residente), Corina (Venezuela), Mica (Áustria), Marta (Brasil), Britta (Alemanha), Ella (Alemanha), Deborah (Brasil);
fila de baixo - Susana (Equador), Joana (Portugal, não mora cá mas gostava de morar... ou não), Griselda ou Gris (México), Karla (México), Nohemi (México), Elizabeth ou Eli (Áustria, ex-residente), Rafa (Brasil)]
Duas pruebas, uma do Seminário de Contratación Internacional (em inglês), na segunda-feira 1 de Outubro, e outra de Derecho Procesal Penal, sexta, 5. A primeira correu muito bem, o que não se pode dizer da segunda. Não estava à espera de um teste de escolha múltipla em que as perguntas se repetem, umas com hipóteses de respostas quase iguais e outras mesmo iguais. Ou seja, se formos coerentes com as nossas ideias ou acertamos uma data de perguntas que dizem ou mesmo ou falhamos todas elas. A opção alternativa era "jogar no totoloto" - responder ao calhas. Tentei fazer aquilo certinho e coerente, vamos ver no que dá. Ah, outro pormenor, podia comentar-se as respostas que se dava, o que aproveitei para fazer e, já agora, criticar também as perguntas. Tenho um feeling que esta lata de estrangeiro é capaz de não me ajudar muito. Hummmmmm.
Finalmente conheci algumas partes essenciais de Santiago - e turísticas também. Como Bellavista e o Cerro San Cristobál. E aproveitei para iniciar uma foto-reportagem de Santiago que vou colocar nos Retratos aqui ao lado "al tiro" (chilenismo para muito rápido, já já, de seguida).
[a Sanchinha e o "seu" nacionalismo chileno]
[no Parque da Avenida Providencia, que faz parte da artéria principal de Santiago]
[uma casa na calle Pio Nono -link, no Barrio Bellavista, bairro boémio de Santiago]
[vista do Funicular do Cerro San Cristobál, mientras subindo]
[no alto do Cerro, ao pôr-do-sol;
this is what Santiago is all about]
Na sexta-feira, 5 de Outubro, feriado em Portugal e eu em pruebas, acabada a prova de Procesal Penal, e enquanto a Xinha estava nas compras - óbvio! - enfiei-me numa igreja (a Iglesia de S. Francisco de Assis, edifício colonial mais antigo de Santiago), no centro da cidade, ao pé da faculdade. Enquanto a visitiva começou uma missa, e assim foi que tive a minha primeira eucaristia no Chile. A repetir, noutras igrejas melhores e mais jovens.
Nessa noite, nova saída de Santiago, para Pucón, no Sul. Como já deu para perceber pela descrição da road trip das Fiestas Pátrias, no Chile as distâncias mede-se em horas. No caso foram onze, em mísero serviço Classic da TurBus.
[no "táxi-vaca", a caminho do terminal de buses]
1 comentário:
A feijoada do Sancho foi gabada no Rio de Janeiro ... ela é má nunca fez pra mim...
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