7 Meses na América do Sul

A PUC de Santiago, o Direito chileno, o pisco e as empanadas, os Andes, o Pacífico, a Sudamérica, Rapa-Nui ... enfim, La Libertad.


9.8.07

Mergulhar em Santiago

Frio. Inverno. Os caminhos tristes, iguais em quase todo o lado, do aeroporto Artur Merino Benítez ao centro de Santiago. Nota-se a extensão, tipicamente sudamericana, dos bairros de lata suburbanos. Há a preocupação de os iluminar bem. Não podendo realojar todos, dá-se um mínimo de condições de segurança.
A Casa Suécia...uma república...difícil de entender a casa, as pessoas, o espanhol. Alguma dificuldade em penetrar, em sentir o espírito. Foi por pouco tempo, também, menos de um dia.
De manhã, la ciudad. Os transportes públicos, a curta distância entre o centro, lojas, rebuliço, pessoas arranjadas, para uma que zona que nem sequer chega a ser periférica, mas que transpira desigualdade social latino-americana por todos os poros. Tratar da papelada. Policia Internacional e Registro Civil. Funcionam como funcionava Portugal antes das Lojas do Cidadão. Nem bem nem mal, faz-se o que se pode, com as pessoas que se tem. Mas com completa informatização, e webcams para tirar fotografias logo nos registos. E fui eu deixar 1000 pesos para tirar 5 fotografias... (desfocada pela minha máquina)
É verdade, os câmbios. O euro vale cerca de 700 pesos. Essas são as contas que faço para facilitar, porque no aeroporto venderam-me a 682 pesos. Andar a pensar que o euro vale mais do que vale ainda me vai fazer gastar mais dinheiro.

A economia está desenvolvida. O centro da cidade, o das lojas, cheio de armazéns (Paris, Panoramico, Falabela, ...), podia ser o de qualquer metrópole europeia. Mas lá está, com um pouco de atenção repara-se no uso de expedientes para amealhar o máximo que se pode. Aqui vende-se guarda-chuvas, ali amendoins com mel quentes, na entrada do metro promete-se o desvendar do futuro, dentro do autocarro toca cavaquinho um europeu de aspecto, mas que afinal é do Peru - desculpem o preconceito mas não tinha poncho nem ar de descendente dos incas, o lama perdoa-se porque estava dentro do autocarro.

Ah e ali no meio da rua já se vende, totalmente forjado, se tiver alguma coisa escrita mesmo, o Harry Potter y las Reliquias de la Muerte. Apetece perguntar, eh él muere en ese también?

7 comentários:

Anónimo disse...

o meu né pequeno está tão longe e eu ainda não me mentalizei! enrolado num robe (a mariana diria oportunamente "coitado... so tinha as melhores intenções!" ou talvez ainda "todas as boas pessoas têm um robe") e cheio de frio mas igualmente cheio de experiencias novas... perdida em tomar mas ligada pela net segui as primeiras aventuras deste chile-out. e já de lagrimita no olho!! Falta o goga e falta o né... somos tantos mas todos tão importantes! Boa sorte para o esticar das asas! Ah e JUIZO!!!! 1000 beijos da mana

Anónimo disse...

só mais uma situação que gostaria de alertar: a liliete gonçalves virá oportunamente comentar ese blog.

Anónimo disse...

mi lola estaba de cucas llorando delante a la foto de mi ne. le estaba ya echando muchisimo de menos. despues se ha cagado enla calle. obrigado.
liliete.

Anónimo disse...

eu não disse? ehehehehe....

Manu disse...

Curioso como a liliete deixa os seus comentários à mesma hora que a constança...

Manu disse...

Curioso como a liliete deixa os seus comentários à mesma hora que a constança...

Anónimo disse...

por mais que andes para longe , está sempre perto nos nossos horizontes, por mais frio e neve que aí esteja , ler e ouvi-lo aquece-nos.
Afinal a terra de neruda está mesmo aqui ao virar da memória